Aproximadamente 25% dos casais em algum momento de suas vidas consideram a possibilidade de qualquer um deles ser infértil ou estéril. No jargão comum, essas são duas palavras usadas sem fazer uma distinção precisa.
Diferença entre esterilidade e infertilidade
A verdade é que ambas as palavras têm uma diferença notável, a ponto de, dependendo da sua natureza, o centro médico assistido oferecer tratamentos especializados caso a alteração possa ser tratada.
Estas podem ser desencadeadas desde o nascimento, ser hereditárias ou mesmo manifestar-se depois de ter filhos. As causas são múltiplas. Por esse motivo, são recomendados check-ups a cada seis meses com um médico de confiança.
Quando saber se é esterilidade?
Este termo é utilizado quando o casal mantém relações sexuais há tempo constante, para conceber a gravidez (o tempo estimado é de aproximadamente um a dois anos) e por motivos diversos o óvulo não é fecundado.
Em geral, o estudo clínico do casal começa após completar o período de tentativa de engravidar, sem o uso de nenhum método anticoncepcional.
As causas são variadas e podem ser desencadeadas por homens e mulheres. Mas generalizando, algumas das razões podem ser.
Mulheres
• Fatores ovulatórios, que podem ser muito diversos. Pois inclui todo o processo de formação, crescimento e maturação do folículo. Quando o folículo atinge sua última fase, ele se rompe e o óvulo é liberado para fertilização. O folículo é formado durante a menstruação.
• As trompas de falópio desempenham um papel importante na fertilização do óvulo, há mulheres que por vários motivos o têm obstruído e não conseguem passar o sêmen regularmente.
• O útero também pode apresentar anormalidades que impedem o correto posicionamento do óvulo fertilizado na cavidade ou o desenvolvimento adequado da fertilização.

As causas acima não estão ligadas à vida externa da mulher, mas existem motivos que aumentam a probabilidade de ser estéril. Como eles são:
• Fumar cigarros
• Pesos extremos podem ser tanto anorexia quanto obesidade.
• A idade é um fator a ser levado em consideração, especialmente quando a mulher tem 35 anos ou mais.
• Os tratamentos do câncer podem desencadear consequências que afetam o desenvolvimento correto do óvulo ou produzem uma alteração ovulatória.

Homens
• Diferentes condições ao longo da vida de um homem podem alterar a constituição do sêmen. O que causa a baixa qualidade dos espermatozoides ou o desaparecimento dos mesmos.
• Outra causa é a obstrução dos canais espermáticos, que não permitem uma circulação adequada do sêmen.
• Alguma causa genética pode estar impedindo a formação correta de espermatozoides.
• Incapacidade de expelir esperma, que permanece confinado no escroto.
Como nas mulheres, o estilo de vida é um fator que pode influenciar no diagnóstico de infertilidade. Alguns fatores (incluindo os da mulher), podem ser:
• Álcool
• Estresse constante
• Altas temperaturas perto do escroto podem interromper o canal pelo qual os espermatozoides circulam. Proibindo seu desenvolvimento normal.
Quando saber se é infertilidade?
O médico diagnostica infertilidade quando o óvulo é fecundado, mas devido a várias alterações não é possível manter a gravidez até o nascimento.
Apesar de ter sido fecundada, nas primeiras gestações há casais que vivenciam o aborto espontâneo, mas com um estudo clínico pode-se concluir se é infertilidade ou não.
Quando um casal faz um aborto mais de três vezes por ano, é aconselhável ir a um centro médico para um estudo mais aprofundado, geralmente se for diagnosticada infertilidade.
Assim como a esterilidade, as causas podem ser variadas.

Mulheres
• Problemas de tireoide (problemas hormonais)
• Diabetes.
• O óvulo é fertilizado, mas a cavidade ovariana apresenta alterações ou pode ser que o próprio óvulo tenha deficiências.
• Problemas adrenais (alteração parcial ou completa das glândulas que secretam hormônios)
• O estilo de vida da gestante é um fator determinante.
Homens
• Alterações no cromossomo Y, como anormalidades na disposição dos cromossomos.
• Causas psicológicas.
• Fatores de tireoide ou diabetes também são fatores determinantes.
A diferença entre esterilidade e infertilidade é evidente no processo que consegue se desenvolver antes que você não consiga completar todas as facetas.
• Se você não engravidar, é esterilidade
• Se você realmente fertiliza o óvulo e, semanas ou meses depois, não consegue gestar totalmente a gravidez, isso é infertilidade.
Mais comumente, a infertilidade tem um efeito mais negativo sobre o casal do que a esterilidade. Já o feto pode se desenvolver até os últimos meses de gravidez, e então ter uma perda repentina. Se o casal já sofreu este infortúnio em várias ocasiões, é aconselhável consultar um psicólogo para curar possíveis feridas emocionais.
Quando um desses casos é diagnosticado, deve-se levar em consideração que não apresenta limitação para constituir família. Existem outros métodos que permitem a transmissão de material genético de forma a contribuir com a biologia do casal para o novo membro da família.
Entre as técnicas mais utilizadas estão:
Técnica de fertilização in vitro (fertilização in vitro)
É constituído pelos óvulos do paciente ou também por uma doação de óvulos, caso a mãe principal seja deficiente, e pelo sêmen do casal. São fecundados fora do útero (in vitro) e introduzidos na gestante (que pode ser a mãe ou, conseqüentemente, uma terceira pessoa).
Técnica IA (inseminação artificial)
Uma vez que o sêmen é extraído do parceiro ou por um doador de esperma, o processo de inseminação é simulado no útero da paciente e o processo de ovulação começa.
Cada casal é diferente, podendo desenvolver incapacidade de manifestar a gravidez ou mantê-la até o parto. É importante notar que não é uma restrição. As diferentes técnicas podem oferecer a cada homem ou mulher a possibilidade de realizar o que sonham ser pais de seus filhos com seu material genético.